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09-05-2007

As condições são degradantes


Oliveira do Bairro - GNR na miséria motiva visita de deputado

O Partido Comunista Português vai pedir explicações ao Governo sobre o mau estado do quartel da GNR de Oliveira do Bairro e ainda relativamente ao reduzido número de efectivos que têm que patrulhar uma área de 70 quilómetros quadrados.

Segundo Jorge Machado, deputado da Assembleia da República, a GNR de Oliveira do Bairro, teoricamente, tem 26 militares, seis estão em missão exterior, dois no expediente, o que perfaz 18. No entanto, devido às folgas, a média de permanência no posto é de onze elementos, o que “sobejamente é muito pouco para patrulhar uma área de 70 quilómetros quadrados”.

Jorge Machado, que visitou o posto da GNR de Oliveira do Bairro, na última segunda-feira, refere ainda que “as instalações são um grande problema, pois as más condições são bem evidentes, desde aos sanitários, chuveiros, e até as camaratas”.

O deputado referiu ainda que “tudo indica que haja interesse da GNR na resolução do problema, uma vez que já estiveram no local alguns técnicos da GNR”, contudo, “oficialmente nada se sabe”.

Este político adianta ainda que apesar da existência de três viaturas, duas são velhas e não correspondem aos padrões que se exigem para a polícia.

Condições degradantes

As condições degradantes em que vive a GNR em Oliveira do Bairro foram reveladas em Fevereiro pelo Jornal da Bairrada, o que terá “apressado” a resolução deste problema, uma vez que os militares, em breve, vão começar a pernoitar no quartel da GNR de Sangalhos. É que alguns beliches já começaram a ser transportados para o posto de Sangalhos, indiciando que as obras possam estar para breve.

Já a casa de banho, destinada aos civis, que estava desactivada, há bastante tempo, foi arranjada alguns dias depois da publicação da notícia.

Recorde-se que o edifício foi inaugurado em 1990, mas já nessa altura apresentava imensas rachadelas.

Desde o reboco a cair das paredes, proliferação de maus cheiros por todo o edifício, infiltrações, até à canalização furada e à instalação eléctrica em alguns pontos curto-circuitada, o quartel há muito que deixou de ter condições, inclusive para receber civis.

No ano passado, se não fosse a pronta intervenção dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro, parte do quartel tinha ardido, devido a um curto-circuito que aconteceu no bar. Ainda hoje o tecto conserva o negro do fumo, resultante desse incêndio.

Acrescente-se que, durante vários anos, os guardas, que pernoitam no quartel, foram obrigados a dormir num local cheio de fungos nas paredes e com o chão, que é em corticite, completamente encharcado de água. As casas de banho do primeiro andar tiveram que ser desactivas, já que a água encharcava o rés-do-chão.


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